sexta-feira, 8 de maio de 2009

Olha Só!... Lilian Cabral repicando no "Divã".

Eu não poderia deixar de registrar a boa surpresa que foi assistir ao filme Divã de José Alvarenga. Divertidíssimo! É um mergulho existencial despretencioso _ cheio de humor _ no universo feminino tangenciado pelas relações entre "postos" e "opostos".
Rende, também, a nós os homens, apesar do cartaz "xabi", além de "desopilarmos o fígado" de tanto rir, boas reflexões sobre nossas relações com o sexo oposto. Uma sessão terapêutica, seja sozinho, em casal ou em grupo.
O lucro é que estando acompanhados com suas respectivas parceiras no cinema, possivelmente serão poupados de uma daquelas "boas" discussões de relação tete-a-tete, pois _ elas entendem _ que o filme já valeu por isso. Olha Só!... vale mesmo, mas muito, muito menos dolorido. O duro, depois, é só aguentar o "repica, repica, repica!"...rs
Com atuação primorosa da atriz Lilia Cabral, a mesma que encenou a personagem Mercedes no palco do teatro, em peça homônima, baseada no romance de Martha Medeiros, e, contando com um elenco de peso, prova o acerto que é _ principalmente em tempos de crise(s) _ a descoberta do cinema brasileiro, ainda em tempo, ao conceber o caminho da "comédia" (que também faz pensar!) como via acessível de interações com públicos diferenciados _ carentes de cultura _ entretanto, cada vez mais exigentes.

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